domingo, 20 de fevereiro de 2011

Poesia-máquina


A poesia é uma peça de engrenagem
Um parafuso numa porca qualquer
A ferrugem como produto de sua decadência
A carcaça que encobre a metáfora
Que incorpora esta poesia!

A poesia que canto derrete-se em prantos
Não há contra-ferrugem, chaves...
Esta poesia é uma máquina desajustada
O verso apertado contra o peito-realidade
É uma humanidade envelhecida que teima
Em manter-se no rodo-mesmice

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